quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Burburinho












Tu vens bater no meu rosto,
Assobias, ris-te de mim...
Se me equilibro ou encosto,
Dás gargalhadas sem fim.


Tudo gira, rodopia,
Tudo voa e se inquieta.
Com uma aura tão fria,
A tempestade é certa.


Vai-se o sol e leva o alento,
Vai-se a luz, vai-se a alegria,
Vem a tua fúria, ó vento,
Vem estragar o meu dia.

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