terça-feira, 30 de novembro de 2010

Tempo

O tempo é um jovem rio
Que corre para o oceano
Traz-nos o calor e o frio
Que anuncia o fim do ano.

Corre, corre sem parar
Foge aos dias, às estações,
E nas noites longas de luar
Envolve a vida em ilusões.

Não volta ao mesmo local
E  ninguém lhe ralha por isso,
Pois o ser humano, afinal,
Está sempre ao seu serviço.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Silêncio de Inverno

Neste silêncio de Inverno
Oiço o respirar da brisa
E, tão fria, anuncia
A chegada, tão querida,
Da neve, branquinha e pura.
Chega mansa, bem mansinha...
E tudo enfeita de alegria.

domingo, 28 de novembro de 2010

Família

A Família é  um feliz encontro de dois corações que se amam para melhor amar.




Na família, perdoa-se na medida em que se ama.
A família é a primeira e a melhor escola de amor.

sábado, 27 de novembro de 2010

Trajes Regionais Baixo Minho

traje da capotilha

Como apreciadora dos trajes regionais
Lembrei-me de os confecionar
Fiz o primeiro e logo vieram mais...
Outros virão quando tiver vagar.

Traje de noiva ou traje da Encosta

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Trabalhos dos alunos sobre a violência

A campanha do laço branco
Com todos deve mexer.
Se tens um coração franco,
Ajuda quem está a sofrer.

Neste dia 25 de Novembro
Queremos a todos sensibilizar:
Para acabar com a violência
Devemos sempre denunciar.

Nunca mais fiques calada
Porque o amor não é violento!
A vida é para ser amada,
A mágoa, manda-a com o vento.

Se sofres de violência
E o teu corpo não aguenta
Não faças mais penitência
E essa dor de ti afugenta.

Dia Internacional da Erradicação da Violência Contra a Mulher

Violência

Violência física é uma grave agressão,
Que marca o corpo de quem está a sofrer.
Mas a psicológica fere de tal forma o coração
Que é difícil dela alguém se esquecer.
                                 
       
Os agressores não têm consciência
Que o são de facto, ou não querem ter,
E infringem às vítimas grande violência,
Tornando as suas vidas um eterno sofrer.
                                              
Pensemos que “entre homem e mulher”
Devemos sempre, sempre “meter a colher”,
Para  não permitirmos a um  agressor
Provocar na vítima qualquer tipo de dor.


quarta-feira, 24 de novembro de 2010

24 de Novembro - Greve Geral

O que se pretende, afinal,
Num país onde não há "pão"?
Que todos, a bem ou a mal,
"Ralhem" com ou sem razão!

Não vale a pena, amigos,
Lutarmos todos unidos
Porque os nossos governantes
Já nos têm mais que "cozidos".

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Família

                                                                            Quando nasci  só as flores do meu lar
Se a alegraram e espalharam o seu perfume;
Só elas me aconchegaram e acariciaram,
Me protegeram dos ventos agrestes,
Das ervas daninhas e de  mãos estranhas.

Cresci, então, rodeada de amor e alegria
E me mantenho, ainda, ligada a esse canteiro.
Nele também eu lancei minha semente,
Que desabrochou forte e sadia,
E  nele  está crescendo escorada,
Protegida  e alimentada com valores essenciais.
Assim,  poderá  florir alegremente,
Para manter enfeitado este lindo lar!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Músicas tradicionais portuguesas

Músicas

Como é bom recordar algumas músicas tradicionais!
Delicia-te!

Saudade

“ A falta que me fazes não é tanto
À hora de dormir, quando dizias
«Deus te abençoe» e a noite abria em sonho.”
Faltam-me os teus joelhos para me baloiçares,
Os teus sábios conselhos,
O teu olhar doce e terno,
O teu sorriso meigo e franco
E a tua calma, para me ajudar
A repousar nas longas noites de insónia.
Sinto falta do teu cheiro,
De ouvir a tua voz, forte e meiga,
Penetrando em meus ouvidos.
Sinto falta dos teus ralos cabelos brancos,
Da imponente presença em minha vida.
Já lá vão tantos anos que partiste
Mas a tua presença é constante em meu ser.
Nos momentos mais difíceis,
Recorro a ti
E sinto que me ouves e atendes, avô!

domingo, 21 de novembro de 2010

Dia de Cristo Rei


Senhor Deus do Universo,
Te aclamo neste dia,
E,  neste humilde verso,
Demonstro minha alegria.

Teu trono foi uma cruz,
Teu palácio uma montanha,
Mas continuas, Jesus,
Nesta missão, que é tamanha.

O Teu reino é de amor,
De generosidade e perdão,
E Te sustentas, Senhor
Em plena doação,


Estás ao serviço do irmão,
És seu caminho e sua luz.
Fá-los viver em comunhão,
Meu Rei, meu Cristo Jesus!

sábado, 20 de novembro de 2010

DIABETES

DIABETES
Se sofres desta doença
Acautela-te, amigo,
Pois ela dita-te a sentença
E, de mansinho, acaba contigo.

Nostalgia

Os caminhos da memória
Percorro e surgem recordações,
Mas vejo, tão sem glória,
O lar de três ou mais gerações.

Observo tudo e cerca-me o silêncio,
E, do recanto mais florido da alma,
Aparecem-me as flores que,neste edifício,
Nasceram, cresceram em amor e calma.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Leitura

Ler é saber!
O Horizonte do Homem que não lê é sem dúvida limitado!

Com a leitura podes viajar pelo sonho e pela imaginação; podes embrenhar-te no mundo desconhecido; podes distrair o espírito e alimentar a inteligência.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

DIA DA FILOSOFIA...

Mantenha-se simples, bom, puro, sério, livre de afetação, amigo da justiça, temente aos deuses, gentil, apaixonado, vigoroso em todas as suas atitudes. Lute para viver como a filosofia gostaria que vivesse. Reverencie os deuses e ajude os homens. A vida é curta. (Marco Aurélio)


quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Quadras para o dia do Não Fumador





Se te consideras fumador
E o vício te está a dominar
Aprende a viver sem dor
E vive a tua vida sem fumar

Susana 8ºB


Digo para os meus botões
Que num cigarro nunca vou pegar
Porque amo os meus pulmões
Que me ajudam a respirar

André 8ºA

Dia do Não Fumador

Escola P. Martins Capela

A equipa da Escola Promotora de Saúde expôs os trabalhos dos alunos, realizados nas aulas de Língua Portuguesa, sobre o dia do Não Fumador.


Fumar ou não fumar?
Responde a tua razão:
Se o seu corpo amar
Não lhe vai pôr a mão!




terça-feira, 16 de novembro de 2010

Amizade

Amizade é:
 partilhar o bom e o mau
ser solidário sempre
sofrer com quem sofre
rir com quem ri
alegrar-se quando o outro está bem
sofrer quando o outro passa um mau momento.

Se isto se verifica, tenho em ti um amigo!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Harmonia das diferenças

Vê com que harmonia e beleza se entrelaçam os corpos, formando um eterno jardim.


"O meu corpo é um jardim, a minha vontade o seu jardineiro".
                                                                Shakespeare

"Ainda não vi ninguém que ame a virtude tanto quanto ama a beleza do corpo."
                                                                                               Confúcio

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O S. Martinho visto pelos meus alunos do 8ºano

 “S. Martinho”
São Martinho cavalgava sob uma enorme tempestade,
O vento, a chuva e o frio sentiam-se fortemente.
O cavalo andava com grande dificuldade,
Enquanto o cavaleiro era protegido por uma capa bem quente.

Depois de um longo caminho percorrido
Deparou-se com um mendigo mal agasalhado
Com pena daquele pobre homem despido
São Martinho metade da sua capa lhe tinha dado.

Após este grande gesto por parte do cavaleiro
Um extraordinário milagre aconteceu,
Do céu sumiram as nuvens, o Sol verdadeiro
Apareceu e o pobrezinho logo se aqueceu.

Após esta história surgiu a conhecida lenda,
Em Novembro fala-se do Verão de São Martinho.
Fazem-se magustos, mas há quem não entenda
O porquê, nem atribua ao santo  valor e carinho.

                                            Inês. 8º A

Lá ia S.Martinho a cavalgar,
Com grande modo e jeitinho,
Não sabia que ia encontrar,
Um mendigo no seu caminho.

Ofereceu-lhe agasalho,
E o pobre ficou-lhe agradecido,
Pois antes parecia um espantalho,
E depois ficou bem vestido.

                            José Capela, 8ºB

Cavalgava pela floresta,
O cavaleiro Martinho
Ia a caminho de uma festa,
Quando encontrou um pobrezinho.

Boa pessoa ele era.
Pois do pobre teve pena
E da sua capa lhe dera
Metade: bela cena.

Dentro do pobre estava DEUS,
Pois veio para o testar,
Depois voltou para os céus
Para com a fria chuva acabar.

Quando a chuva intensa parou,
O sol radiante apareceu,
Martinho castanhas apanhou
E num magusto com o pobre as comeu.


                                         Mariana,  8º B

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Auto da Barca do Inferno - imaginação e criatividade

Ministra da Educação
Dia: Quem vem lá?
Min: Sou eu, não me conheces?
Dia: Tu quem?
Min: Maria de Lurdes, a grande mulher, a ministra que mais apareceu na televisão.
Dia: E agora vens para aqui em tão má ocasião.
Min: Para onde é que tu vais?
Dia: Para as chamas infernais.
Que para ti estão preparadas.
Min: Aí nunca hei-de entrar; Pois fiz cousas grandiosas como nunca.
Dia: Irritaste todos os professores,
Que por isso se tornaram tão lutadores.
Uniste-os como nunca!
Dividiste-os em titulares e não titulares,
Mudaste-lhes as avaliações,
Congelaste-lhes a progressão na carreira,
Não lhes aumentaste o salário.
Impuseste, aos alunos, as aulas de substituição,
Inventaste planos de recuperação.

Min: Era o melhor para a escola e também para os alunos.
Dia: Isso era o que pensavas.
E tanta graça achavas ao veres como os revoltavas.
Min: Mas eu só queria a paz…
Dia: Mas esta nunca se faz
Com injustiças tremendas.
Min: Nunca senti que as houvesse.
Dia: E por isso todos fizeram
Manifestações enormes,
Como nunca se viu igual
No pequeno Portugal.
Entra com a tua maldade

Min: Livra! Contigo não quero nada.
Já na terra fui mal amada.
Quero alguém com coração
E que me dê alguma razão.
(vai até a barca do anjo, entra com uma voz arrogante)
Min: Ó da barca!
Anjo: Que queres?
Min: Partir contigo, meu anjo.
Anjo: Não penses que entra aqui
Arrogância e presunção.
Min: Também concordo contigo, isso eu sempre evitei
E na vida que levei
Fui humilde mas tive a acção
De emendar e dar sansão
A quem não queria cumprir
Tudo aquilo que eu mandei.
Anjo: Ainda não te arrependeste
Do mal que lá causaste?
Min: Por mal eu nada fiz.
Quis melhorar o país
Pô-lo ao nível europeu
E, pelas estatísticas,
Sucesso se conseguiu.
Anjo: Tudo com um único fim:
Trabalhar p`rás estatísticas
E reduzir às despesas
Dos trabalhadores públicos,
Para os grandes, como tu,
Terem chorudos salários.
Min: Para aquilo que eu fazia
Era pouco o que recebia.
Deixa-me embarcar contigo…
Anjo: Pena foi que essa humildade
Não a tivesses vivido.
Vai, outro marinheiro te espera

(Chega à barca do Diabo, chorando)

Min: Marinheiro, dá-me a escada
Para eu entrar sem demora.
Fui até a barca do Anjo
Mas ele mandou-me embora.
Disse que eu era só maldade
Mas isso não é verdade

Dia: Entra, Lurdinhas de Melgaço
E não estejas com cagaço.
Que estão à tua espera
Manifestações luminosas
Para te darem a punição.


Ricardo, Bruna, Flávia e Rafael

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Saber viver

Se conto tudo o que sei
E não guardo aquilo que ouvi,
Boa vida nunca terei
e uma inimiga serei para ti.