segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Aconchego

Como estamos contentes, deveras confortáveis.
Sentimos, nos humanos, ternura, carinho...
Fazem tudo para  estarmos saudáveis
E aconchegados, dentro do cestinho.


Sorriso

Já se aproxima, o fevereiro, friamente.
"Mês dos gatos" no dizer do povo.
Com grande humildade, dizei-me,ó minha gente,
Com um sorriso destes, não pareço um lobo?

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Senti

que o Tempo foge de mim
que  corre, corre sem parar
e faz-me ver que, assim,
nunca o conseguirei parar.

Por que não pára o Tempo,
Não manda descansar a Idade?
Dava-me algum alento
Sentir, em mim, a Mocidade.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Vida

Senti vontade de abraçar o Sol
Beijar, ternamente as Estrelas,
Cantar à Lua, em Si bemol
E disfrutar das coisas belas.

Assim, andarei feliz, ó Vida,
E tentarei transmitir alegria
A quem, de forma sentida,
Me conforta, me acaricia...

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Ainda o cantar de Reis

Os jornais da nossa cidade deram também destaque a esta tradição de Cantares de Reis e Janeiras.

O grupo de Reis do Rancho Folcórico de Lomar também esteve em destaque e com direito a foto no Diário do Minho e com mini - entrevista no Correio do Minho.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Cantar de Reis em Tenões

Decorreu, hoje, de uma forma brilhante
o cantar de Reis e Janeiras em Tenões
A  participação do Rancho Folclórico de Lomar iniciou com  os mais pequeninos do grupo.
Estes tiveram uma apresentação que mereceu os parabéns de todos os presentes.

Os jovens devem ser incentivados e estimulados para que estas tradições sejam preservadas.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Encontro de Reis

Como é bom manter a tradição!
Decorreu com alegria e boa disposição o encontro de Reis, no Parque de Exposições de Braga, organizado pela Câmara Municipal de Braga.


Estiveram presentes 14 grupos, entre eles o Rancho Folclórico da Casa do Povo de Lomar.


quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Dia de Reis

Aqui estão os reis da net
Dispostos para te visitarem
Se tiveres algo que preste
Dá-lho, quando te cantarem.

Um encontro especial na serra do Gerês

Como tenho feito, em anos anteriores, logo nas primeiras aulas de Janeiro, proponho aos meus alunos um trabalho de escrita criativa. Têm que ser eles as personagens principais, a ação tem que decorrer na serra do Gerês e têm que se encontrar com os Reis Magos.
Este ano foram os alunos do 8º ano. Eis alguns trabalhos:
Surpresa na batida ao javali

  No dia 6 de Janeiro, eu e os meus amigos fomos a uma batida ao javali, na Serra do Gerês.
   Quando chegamos ao local, a organização entregou-nos os mapas do local onde era a batida. Nós pegamos no jipe e seguimos viagem. Pelo caminho, avistamos umas pegadas pelo chão, que não eram habituais neste local. Decidimos, então, seguir-lhe o rasto. Andamos durante várias horas para ver onde ele ia dar.
   Num determinado local, as pistas desapareceram. E agora? Resolvemos soltar os nossos cães para ver se encontravam o animal que deixou as pegadas. Íamos fazê-lo quando, de repente, ouvimos um barulho de pessoas a discutir. Sem sabermos bem o que fazer, curiosos, pé ante pé, fomos ver quem estava a fazer tanto barulho e sem se perceber nada. Mais próximos do local, tivemos que mandar calar os cães e fomos espreitar. Vimos, com espanto, três homens de raças diferentes e com roupas muito antigas. Ao lado deles, estavam três camelos. Aí percebemos que os rastos que seguimos eram dos camelos. Fomos prender os cães para não os assustarmos e, olhando uns para os outros, ficamos, por momentos, sem saber o que fazer. Ganhamos coragem e fomos até lá falar com eles, pois queríamos saber o que tinha acontecido.
   Eles, no princípio, ficaram assustados por nos ver com as nossas armas, mas, ao longo da conversa foram-se acalmando. Explicaram-nos o que tinha acontecido: procuram o Menino-Deus e seguiam uma estrela, que lhes indicava o caminho. Como estava a amanhecer, a estrela desapareceu e tiveram que arranjar abrigo. No entanto, já ali andavam perdidos, há algum tempo, porque o céu tinha ficado nublado e o tempo muito chuvoso. Discutiam, agora, o que haviam de fazer, pois, sem querer andavam perdidos, nesta serra maravilhosa.
   Perguntamos-lhes de quem eram os camelos, e eles disseram que os tinham alugado, na sua terra. Também lhes perguntamos o nome. Um chamava-se Gaspar, o mais escuro chamava-se Belchior e o outro chamava-se Baltazar. Eram reis em terras diferentes, mas que se encontraram porque seguiam a mesma estrela. Juntaram-se no caminho de S.Bento e pararam no Equidesafios para tratarem dos camelos.
   Depois de termos ouvido esta história, resolvemos ajudá-los a encontrar a cabana onde o Deus Menino estava instalado. Levámo-los ao Equidesafios, para eles guardarem os camelos e entraram no nosso jipe. Seguimos viagem para Terras de Bouro onde havia a Cabana do Natal. Lá tinha sido feito um presépio humano muito bonito e, de certeza, os Reis Magos iam gostar.
   Quando lá chegamos eles olharam para nós, muito gratos. Dirigiram-se para o presépio, ajoelharam e ficaram a adorar o Menino. Olhamos uns para os outros felizes e rezamos, ali, com eles.
   Algum tempo depois, levantaram-se e ofereceram as suas prendas: ouro, mirra e incenso.
   As pessoas que compunham o presépio estavam admiradas por ver aquelas estranhas personagens, mas pensaram que tinham mudado os figurantes que iriam representar os Magos e que chegariam, nesse dia.
   Observamos tudo com atenção e, já quase no final do dia, resolvemos ir embora. Gaspar, reparando nisso, pediu-nos para esperarmos um pouquito porque tinha algo para nos oferecer. Fora da Cabana, retirou do alforge, que trazia debaixo do manto, umas grandes barras de ouro e deu uma a cada um. Era o modo de nos agradecer por tudo o que nós fizemos por eles.
   Como, também, nos sentíamos muito contentes por estarmos com eles, oferecemos-lhes um jantar em nossas casas. Eles aceitaram mas com a condição, de, no final do jantar, os levarmos ao Equidesafios, para irem buscar os camelos e, depois, os guiarmos até à Portela do Homem. Era esse o sítio onde estava o portal para voltarem ao seu tempo e poderem regressar às suas terras.
   Combinamos para que casa os levaríamos e pensamos que a mais próxima era em Chorense, na casa dos pais do André. Este, de imediato ligou à mãe para preparar um jantar de reis para uns convidados especiais. Aí, eles comeram de tudo o que lá havia, e que não era pouco, pois como era dia de Reis, a mesa já estava muito bem recheada. Gostaram de tudo, mas ficaram deliciados com as rabanadas.
   Toda a gente da casa ficou feliz com aquela visita e nem queriam acreditar que, nesse dia, tiveram mesmo os três Reis do Oriente na sua presença.
   Foi um dia muito especial, mas vê-los desaparecer, no meio de dois penedos, deixou-nos tristes, pois tínhamos a certeza que não viveríamos outra aventura assim.


Trabalho realizado por André e Filipe, 8ºA
Janeiro de 2011

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Adeus Malangatana

Morreu aos 74, em Matosinhos.
Este pintor moçambicano foi condecorado em 1997, pela Unesco
como artista pela paz e em Portugal com a ordem D. Henrique.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Dia da Paz

Neste dia, que é o primeiro do ano,
Peço-Te, ó Deus, a paz para o mundo,
Pois a guerra causa tanto, tanto dano
A este Universo, que podia ser jucundo.

Nossa Senhora da Paz, Mãe de Jesus,
Te aclamamos, neste dia, e, fervorosos,
Pedimos: espalha pela Terra  a tua luz
Para iluminar o coração dos orgulhosos.

Que neste ano reine em nós a esperança,
E a crença num mundo alegre e mais justo.
Que, das mentes humanas, se arrede a vingança
E aflore a benquerença, a qualquer custo.